Um ataque realizado por homens armados a uma comunidade Cristã no Sul do Estado Kaduna, no Cinturão Médio da Nigéria deixou 34 pessoas mortas.

No domingo, dia 20 de março, supostos militantes Fulânis atacaram quatro locais da chefatura de Kagoro, Área de Governo Local (LGA da sigla em Inglês) de Kaura.

Em um comunicado no dia 22 de março, Samuel Aruwan, Comissário do Estado Kaduna para Segurança Interna e Assuntos Internos, confirmou os assassinatos. Ele comunicou que dois militares foram mortos e passou a ler uma lista das outras 32 vítimas, todas moradoras de Kagoro.

 Samuel Aruwan leu a lista de vítimas do ataque à chefatura de Kagoro realizado no domingo, dia 20 de março [Crédito da imagem: Nigerian Tribune]

Sete pessoas ficaram feridas e receberam tratamento hospitalar, e uma pessoa foi declarada desaparecida.

Aruwan informou que mais de 200 casas e 32 lojas foram incendiadas na invasão. Vinte veículos motorizados foram vandalizados.

O Pastor John Joseph Hayab, presidente da Associação Cristã da Nigéria (CAN da sigla em Inglês) no Estado Kaduna, respondeu em um comunicado questionando, “Quando esse massacre de pessoas inocentes em Kaduna vai parar?”

No comunicado, o Pastor Hayab disse que a CAN estava “triste e de luto após os contínuos assassinatos, sequestros, banditismo e o mal inimaginável que está acontecendo em nosso estado”.

O Pastor Hayab pediu “ação substancial por parte do governo e das forças de segurança,” acrescentando “queremos ouvir e ver que os assassinos e sequestradores foram presos”.

O ataque acorreu três dias depois que mais de 40 Cristãos foram sequestrados por supostos militantes Fulânis na LGA de Kachia, também no Estado Kaduna.

Onze pessoas foram mortas quando homens armados atacaram uma comunidade na vizinha LGA de Zangon Kataf no domingo, dia 30 de janeiro.

Clame ao Senhor por conforto para aqueles que sofrem a perda de entes queridos na chefatura de Kagoro. Peça que o Espírito Santo convença os extremistas e os homens de violência de sua maldade, os leve ao arrependimento. Ore por uma resposta mais efetiva do governo e uma ação definitiva para prevenir futuros ataques e derrotar o mal.