O sofrimento não é algo que desejamos avidamente abraçar. Observamos a vida de Jesus e o grande sofrimento que Ele suportou ao cumprir o propósito de salvação de Deus.

No entanto, a Escritura não evita a questão do sofrimento. É um desafio e tanto aceitar a ideia de que o sofrimento de Jesus fazia parte do processo redentor de Deus.

A Escritura nos encoraja a que, qualquer que seja o sofrimento que experimentemos, Cristo sabe disso em detalhes íntimos, pois Ele também sofreu. Pedro nas suas epístolas encorajou a fidelidade face ao sofrimento, que o Cristão deve antecipar como um elemento da nossa experiência mortal.

Temos de encorajar ativamente a igreja sofredora. A Escritura é clara e afirma: ‘Levem os fardos pesados uns dos outros e, assim, cumpram a lei de Cristo’ (Gl 6:2).

Fico sempre comovido com a fidelidade daqueles que sofrem. A natureza do sofrimento pode ser devido à sua fé e eu tive o privilégio de servir a igreja perseguida durante 12 anos.

O fato de Jesus estar presente no pior da experiência humana é, para mim, uma afirmação tremenda sobre a profundidade do amor de Deus. A questão permanece sempre; seremos capazes de encontrar Deus quando a vida é dolorosa?


Foto de Sarel Kromer no ROAPE


Este artigo foi anteriormente publicado no Devocional TDCJ. Com exceção do título, o conteúdo não foi editado pela equipe da BT.

Micha Jazz is Director of Resources at Waverley Abbey, UK.