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‘Somente ele é a rocha que me salva; ele é a minha torre alta! Não serei abalado! A minha salvação e a minha honra de Deus dependem; ele é a minha rocha firme, o meu refúgio.’ (v6-7) Salmos 62:5-8

Peregrinos a caminho de Lindisfarne ou Ilha Sagrada, em Northumbria, Norte de Inglaterra, devem atravessar um caminho que só existe na maré baixa. Na metade do caminho há um refúgio, construído para o caso de um peregrino ser apanhado pela rápida maré que chega enquanto atravessa.

Um peregrino é um viajante, e como discípulos, a nossa viagem é viver todos os dias com Jesus. A própria vida é uma estrada sujeita a marés altas e baixas que, às vezes, ameaçam nos inundar. Em tempos assim, Deus age como o nosso refúgio, uma torre que nos mantém a salvo da ameaça de uma maré alta.

Ser pego na estrada, é uma questão de julgamento, procurar superar a maré e seguir o meu destino ou esperar no abrigo desconfortável. A espera representa uma interrupção dos meus planos. Exige que eu me mantenha firme, muitas vezes sozinho e com poucas provisões para algo tão imprevisto.

Nesses momentos, encontro tempo para pensar. Estou literalmente só comigo mesmo e com Deus, com poucas distrações. Que oportunidade para refletir, considerar Deus, e dar graças. A vida anda ocupada e as interrupções são normalmente uma forma de Deus receber a nossa atenção absoluta. A nossa escolha reside em escolher se vamos ser consumidos pelas nossas frustrações ou aproveitar esta oportunidade inesperada de procurar e encontrar Deus onde e quando menos esperamos procurar por Ele.

ESCRITURAS RELACIONADAS A CONSIDERAR: Dt 33:26–29; Rt 2:2–13; 2 Co 4:7–18; 12:1–10.

UMA AÇÃO A TOMAR: Quando os acontecimentos interrompem os seus planos, como você encontra Deus dentro do redemoinho de emoções que o absorvem? É no silêncio e na confiança que encontramos a nossa força (Is 30:15).

UMA ORAÇÃO A FAZ: ‘Senhor, graças a Ti por poder me refugiar contigo quando a vida me sobrecarrega e eu luto para lidar com ela. Amém.’


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