‘Cantem para ele, louvem-no; contem todos os seus atos maravilhosos.’ (v9) 1 Crônicas 16:8-14

O desafio em toda adoração, desde o canto até à vida, é permanecer focado em Deus, não em nós próprios. Podemos descrever a nossa fome por Deus ou os desafios que enfrentamos, mas apenas como parte da nossa jornada contínua com Deus. Sem Deus, nada posso fazer (João 15:5).

No primeiro mosteiro cisterciense na Grã-Bretanha, os monásticos eram leigos que escolheram a vida comunitária e adotaram um ritmo de simplicidade, oração e trabalho. Simplicidade significava manter a vida cotidiana tão livre de distrações quanto possível. Inspirados pelos Salmos, estabeleceram uma estrutura para pausar e orar sete vezes por dia (Sl 119:164).

Eram momentos de pausa e de reorientação. Muitos destes eram apenas uma pausa de 15 minutos, como se pudéssemos interromper o nosso dia de trabalho com um café. Contudo, eles cantavam um hino, entoavam um salmo, liam alguns versículos da Escritura e ofereciam uma oração. Um sino era tocado, e os que se encontravam perto da capela reuniam-se ali. Outros faziam simplesmente uma pausa nos campos, eles trabalhavam em grande parte na agricultura, e oravam onde estavam.

É uma estrutura simples e bem testada. Não precisa de comunidade, nem de um padrão de sete pausas. Exige algum esforço. A minha campainha é o meu alarme do telefone, para me lembrar do meu ritmo diário de oração. O isolamento tem sido uma alegria, parar e orar ao lado da minha esposa, porque juntos contamos os maravilhosos feitos de Deus.

ESCRITURAS RELACIONADAS A  CONSIDERAR: Sl 27; 130:5–8; Mc 6:30–46; Jo 15:1–17.

UMA ORAÇÃO A FAZER: ‘Senhor, guia-me a estabelecer uma pausa e um ritmo de adoração na minha vida cotidiana. Amém.’


Foto de Annie Spratt e Marcos Paulo Prado no Unsplash