‘As armas com as quais lutamos não são humanas; pelo contrário, são poderosas em Deus para destruir fortalezas.’ (v4)     2 Coríntios 10:1–5 

Uma vez me perguntaram se era possível ser ao mesmo tempo pacifista e Cristão. Pensei por um momento e respondi: ‘Não! Mas talvez não da forma como você poderia pensar’. O meu pai viveu os horrores de lutar uma guerra física pelo seu país entre 1939 e 1946. Ele falou pouco das suas experiências, mas me fez prometer que eu nunca me alistaria nas forças armadas. A guerra abriu os seus olhos para os horrores que ela desencadeia.

A Escritura deixa claro que se seguimos Jesus estamos, por predefinição, envolvidos na luta. Trata-se de um movimento de resistência, em resistir a Satanás de exercer o seu domínio sobre a terra. Ele faz isto apelando aos desejos da nossa carne, e ao fazer isto mantém, e aumenta, a nossa separação de Deus (1 Pe 5:8-9).

A nossa responsabilidade é viver e demonstrar que a realidade prática do mandamento do Reino de Deus é possível para cada Cristão cheio do Espírito. Para isso, temos de ter a certeza de termos a dimensão tanto do nosso inimigo como das tácticas que serão utilizadas contra nós.

Muito disto é impulsionado por forças invisíveis que procuram invadir os nossos pensamentos e dirigir as nossas ações. Tornar esses pensamentos nossos prisioneiros na primeira oportunidade os enfraquece, e nos fortalece para escolher por Deus em meio às incontáveis pressões da vida.

ESCRITURAS RELACIONADAS A CONSIDERAR: Sl 91; Is 54:9–17; Rm 8:31–39; 2 Ts 3:1–5.

UMA AÇÃO A TOMAR: Reserve tempo para compreender os seus padrões de pensamento para que possa descobrir como interromper e levar cativos pensamentos negativos, e aqueles que o tentam a pecar.

UMA ORAÇÃO A FAZER: ‘Senhor, Tu és a minha rocha e eu me refugio em Ti. Quando estou com problemas, escolho a Ti para pedir ajuda. Amém’ (cf Sl 18:1–3).


Foto de Patrick Hendry e Joshua Earle no Unsplash

Micha Jazz is Director of Resources at Waverley Abbey, UK.