No dia 17 de maio, um casal Cristão foi preso no estado de Karnataka após alegações de obter conversões ilegais ao Cristianismo.

O Pastor V. Kuriyachan, de 62 anos, e sua esposa Selenamma, de 57 anos, foram acusados de forçar a conversão de mais de 1.000 pessoas das tribos no distrito de Kadoga.

As prisões ocorreram no mesmo dia em que o governador do estado, Thaawar Chand Gehlot deu sua aprovação a uma lei que proíbe conversões religiosas obtidas por meio de força, fraude ou aliciamento.

 Extremistas abordam o Pastor V Kuriyachan com alegações de conversões forçadas [Crédito da imagem: The New Indian Express]

A polícia local confirmou que o casal será acusado de acordo com a nova portaria anti-conversão.

De acordo com os termos desta nova portaria, eles podem ser condenados a até cinco anos de prisão e a uma multa de 25.000 rúpias (R$ 1.586,00) se forem considerados culpados de obter uma conversão por “deturpação, força, fraude, aliciamento ou casamento”.

O queixoso, Paniyaravara Mutha, alegou que o casal tentou persuadir ele e sua família a orar com eles depois de dar-lhes cópias da Bíblia.

Em um vídeo amplamente divulgado, um grupo de extremistas visita a casa do pastor e exige saber quanto dinheiro o casal arrecadou por meio das supostas conversões. É possível ouvir um integrante do grupo ameaçando espancar o pastor.

Em um desenvolvimento separado, no dia 3 de junho, um juiz do Supremo Tribunal de Délhi argumentou que os Indianos têm o direito de se converter a outra religião sob o Artigo 25 da Constituição.

Uma bancada de dois juízes estava respondendo a um Litígio de Interesse Público (PLI da sigla em Inglês) do advogado Ashwini Upadhyay que pedia que o governo central elaborasse leis proibindo conversões religiosas forçadas que, segundo ele, acontecem de maneira desenfreada nas áreas rurais.

Um dos integrantes da bancada, o Juiz Sanjeev Sachdeva, esclareceu, “Toda pessoa tem o direito de escolher e professar qualquer religião de sua escolha. É um direito constitucional.”

A bancada indicou que Upadhyay não apresentou nenhum caso de conversão religiosa forçada para apoiar seu argumento. O PLI está programado para um exame mais detalhado no dia 25 de julho.

Ore para que o Pastor V Kuriyachan e Selenamma sejam ouvidos de forma justa e que as alegações injustificadas de conversões forçadas sejam descartadas ou retiradas. Agradeça pelas declarações oficiais do Supremo Tribunal de Délhi, traçando uma clara distinção entre conversões voluntárias e forçadas, e peça que outros tribunais sigam sua liderança na proteção dos Cristãos que proclamam o Evangelho.