‘Examine-se o homem a si mesmo, e então coma do pão e beba do cálice.’ (v28) 1 Coríntios 11:17-32

As críticas são profundas. Um grupo de pessoas cuja comunidade amorosa deve fornecer provas tangíveis da verdade do evangelho falha frequentemente na sua execução (João 13:35). A mesa da Ceia exige que asseguremos que a nossa consciência esteja limpa e que as nossas questões de relacionamento tenham sido resolvidas. Jesus diz que devemos fazer uma pausa da Ceia se alguém tiver um problema conosco (Mt 5:23-24).

Deus não deixa espaço para relações rompidas. Ceiar nos provoca a administrar os nossos relacionamentos, por isso é triste que isto não seja um evento semanal em todas as igrejas. Paulo conhece o valor fundamental da comunidade. Imagens dos primeiros Cristãos apresentam um quadro de coesão e mutualidade. Muitos de nós anseiam por tal comunidade, mas reconhecem que esta terá um preço muito alto. Não podemos manter a comunidade nos nossos termos.

Infelizmente, após a separação de Roma na Reforma, a igreja ainda não encontrou a capacidade de parar de se fragmentar. O Centro de Estudos do Cristianismo Global no Seminário Teológico Gordon-Conwell (EUA) estimou 43.000 grupos cristãos independentes em 2012, subindo de 1.600 em 1900.

Pode haver razões legítimas, mas a ótica não parece boa. Como parte do nosso ministério de reconciliação, devemos trabalhar melhor em conjunto e refletir a mensagem fundadora da Igreja Cristã (Mt 28,17-20).

ESCRITURA RELACIONADA A CONSIDERAR: Ml 2:1-16; Mt 18:21-35; At 2:42-47; 4:32-35.

UMA AÇÃO A TOMAR: O que você sente sobre a construção da comunidade como expressão do compromisso de Deus para atrair todas as pessoas para Ele (João 12:32)? Por onde podemos começar?

UMA ORAÇÃO A FAZER: ‘Senhor, me ajuda a Te honrar nas minhas relações e no meu trabalho para encorajar a comunidade por toda a Igreja. Amém.’


Foto de James Coleman no Unsplash

Micha Jazz is Director of Resources at Waverley Abbey, UK.